Atualidade
Durante os próximos quatro anos, um grupo de investigadores do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) vai criar alimentos capazes de ajudar a combater a diabetes tipo 2. O programa "Food For Diabetes and Cognition", financiado pelo Programa H2020, deu o primeiro passo em abril e tem como prioridade proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos.
A Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) lançou o Projeto Newfood, uma plataforma online, cujo grande objetivo é promover projetos inovadores na área dos produtos alimentares tradicionais. A iniciativa resulta de uma parceria da instituição com as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, do Minho e a Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Norte.
Dados recentes da Iniciativa Europeia de Vigilância da Obesidade Infantil (COSI) da Organização Mundial da Saúde (OMS), compreendidos entre 2015 e 2017, mostram que os países do sul da Europa apresentam a maior taxa de obesidade infantil. Algumas das conclusões do relatório foram apresentadas no 25th European Congress on Obesity, que decorreu de 23 a 26 de maio, em Viena, Áustria.
Investigadores portugueses fizeram parte da equipa que desenvolveu um software pensado para os idosos, que recomenda refeições baseadas nas necessidades de cada pessoa. Durante seis meses, cerca de 30 idosos utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, participaram no teste piloto do projeto em Portugal.
A obesidade é um problema grave de Saúde Pública, cuja prevalência tem aumentado a um nível bastante alarmante. Segundo o último estudo português do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), estima-se que, em Portugal, mais de metade da população tenha obesidade ou pré-obesidade, o que corresponde a mais de seis milhões de pessoas. Já a nível mundial, pensa-se que mais de 50% da população será obesa em 2025, se não forem adotadas medidas em contrário. O alerta é dado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), que reforça a importância de reestruturar os programas de tratamento existentes em Portugal.
Seguir um padrão alimentar pautado por alimentos de elevada densidade energética e carnes vermelhas/processadas aos sete anos de idade poderá explicar, em parte, a existência de obesidade, logo aos 10 anos. As conclusões são de um estudo desenvolvido pela Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit) do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que utilizou dados da coorte Geração XXI.
Mais de metade da população portuguesa – mais de 6 milhões de pessoas – apresenta obesidade ou pré-obesidade, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP). Uma condição que tem não só impacto na qualidade de vida, mas também no desenvolvimento de problemas de saúde associados, como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia, doenças metabólicas, respiratórias, cardiovasculares, ósseas, alguns tipos de cancros e mortalidade aumentada.
As crianças do sexo masculino com maus hábitos de sono apresentam um risco muito elevado de obesidade. As conclusões são de um estudo realizado por uma equipa de investigadores do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
O I Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação decorreu entre 10 e 11 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa. O encontro, organizado pela Associação Portuguesa de Nutrição (APN), reuniu mais de 1750 participantes de 15 países, sob o tema "Nutrição na Sociedade de Informação".
O Dia Nacional e Europeu da Obesidade assinala-se a 19 de maio. Em Portugal, as comemorações desenvolvidas pela Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO) iniciam-se no dia 18 e prolongam-se até ao próximo dia 21 de maio.